Cingapura

Viagens são sempre enriquecedoras pois nos trazem novos lugares, novas experiências, novos sabores. Cingapura é um lugar que conheci primeiro através das aulas sobre os Tigres Asiáticos, depois aprendi um pouco mais pois era o país longínquo e estranho que o Thiago foi morar e de repente lá estava meu marido, morando a um oceano e um deserto inteiro de distância. O Luiz foi para Cingapura, concluiu com sucesso o projeto e voltou para o Brasil, para a nossa casa, e Cingapura parecia ter voltado a ser aquele país distante e fora da minha realidade. Por esses caminhos surpreendentes da vida, pouco tempo depois, lá estávamos nós dois juntos em Cingapura. E de uma hora pra outra eu me vi desbravando cada cantinho dessa cidade-país, me apaixonando pelo sotaque da região, pela limpeza incomparável das ruas, pela modernidade e grandeza de tudo o que é construído lá. Cingapura não é mais uma página de um livro de geografia, não é mais um lugar distante onde é proibido mascar chicletes ou onde existem chibatadas como punição. Cingapura é um lugar que conheci com meus próprios olhos, um lugar que me cativou e que faz parte da minha história.

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver." - Amir Klink